O professor Medeiros Ferreira europeista e federalista convicto disse:
Em primeiro lugar, eu acho que o movimento geral em termos dos Estados-membros da União Europeia (UE) de escaparem ao referendo não é característico de Portugal, é algo de mais geral e tem um efeito perverso. Significa que para os actuais governantes dos países europeus a UE já não é um projecto que envolve cidadãos e povos, para ser um projecto clássico que envolve Governos e Estados.
A diferença entre o Tratado Constitucional e o Tratado de Lisboa é como quando se tem um filho chamado Francisco no registo civil a quem tratamos por Chico em casa.
Mas creio que a UE ainda vai pagar caro este despudor que foi a assunção de que este novo tratado foi feito para escapar aos referendos. Isto é uma artimanha! Como artimanha, os cidadãos dão-se conta de que estamos num mundo sofístico, que torna a realidade muito mais difícil de domesticar em caso de crise.
É bom saber que ainda á "euroforicos" que vivem no mesmo planeta que eu...
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